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publicado em 26 de fevereiro de 2020

Entidades debatem metas para descarbonização da economia de MT

Por dois dias o poder público, instituições de pesquisa e entidades da sociedade civil debateram a trajetória de descarbonização do Estado. O objetivo do fórum de discussão é, a partir de um diagnóstico, propor metas ao Governo de Mato Grosso para desenvolvimento sustentável do Estado, bem como um catálogo de ações que proporcionem êxito das metas assumidas.

O secretário-adjunto Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega, explica que todas as ações realizadas pelo Estado com o objetivo de reduzir as emissões de carbono estão sendo inventariadas para definição das metas.

“O Estado já possui diversas iniciativas em andamento como a Estratégia Produzir, Conservar e Incluir. A partir desse balanço traçaremos as metas que iremos propor ao governador Mauro Mendes”, explica.

Descarbonizar a economia significa reduzir as emissões de gases do efeito estufa, especialmente o dióxido de carbono. Mato Grosso se destaca por manter uma ampla gama de iniciativas avançadas que abordam a produção agropecuária sustentável, de baixa emissão de carbono, para propriedades de grande e pequeno porte. Essas metas estão elencadas no conjunto de ações propostas pela estratégia PCI.

O encontro foi realizado entre os dias 18 e 19 de fevereiro em Cuiabá. O projeto está sendo implementado pela Força Tarefa dos Governadores para o Clima e pelas entidades Winrock International e The Climate Group (TCG).

Estiveram presentes nas discussões, além da Sema, as secretarias de Gestão e Planejamento (Seplag), Educação (Seduc) e de Assistência Social e Cidadania (Setasc), Intermat (Programa Municípios Sustentáveis) e Assessoria de Assuntos Internacionais da Casa Civil. Pesquisadores das universidades federal e estadual de Mato Grosso, UFMT e Unemat também participaram do debate.

Povos indígenas e comunidades tradicionais estiveram presentes por meio das federações dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso (Fepoimt), além de representantes quilombolas, da Federação de Umbanda e dos Cultos Afro Brasileiros e da Rede Pantaneira.

A sociedade civil organizada esteve representada pela Operação Amazônia Nativa (Opan), Instituto Kuradomodo, Ação Verde, The Nature Conservancy (TNC), ONF Brasil e Instituto Earth Innovation.

Já do setor produtivo, participaram as entidades: Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetagri), Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira (Cipem) e Instituto Farmun.

Fonte: Secretaria de Estado de Meio Ambiente.